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Treze anos depois da chegada ao país, a Dacia conquista a independência em relação à Renault, com a criação, em Portugal, de uma direção e de uma estrutura exclusiva para a marca. Uma estratégia enquadrada no plano “Renaulution”, anunciado em janeiro pelo Grupo Renault, mas também na reestruturação da organização da Renault Portugal e do crescente sucesso comercial da Dacia no país.

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Não apenas por razões organizacionais e estratégicas, a Dacia ganha autonomia em relação à Renault, em Portugal. Uma aposta que também resulta dos resultados comerciais que a marca tem vindo a conquistar, desde que, em 2008, foi lançada no mercado. No último ano, recorde-se que a Dacia estabeleceu um novo recorde de quota de mercado, o modelo Sandero ganhou o estatuto de automóvel mais vendido a clientes particulares, para além da marca ter liderado as vendas de automóveis bi-fuel (gasolina/GPL) em Portugal, com a impressionante quota de mercado de 53,3%.

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Por isso, mas também por força de um ano com novos e renovados desafios – com destaque para o início da comercialização da nova geração do Dacia Sandero e para a chegada do Dacia Spring, o primeiro automóvel elétrico da marca, com caraterísticas e preço que prometem democratizar o acesso à mobilidade elétrica – a Dacia passa a beneficiar de uma estrutura independente em Portugal.

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A direção da marca é assumida por José Pedro Neves. Há 32 anos na Renault Portugal, um novo desafio que encara com entusiasmo: “A Dacia é um caso extraordinário de sucesso, com um modelo de negócio único no mercado, desde a fabricação à comercialização, conceito que outras marcas nunca conseguiram replicar. Mas queremos ganhar ainda mais notoriedade, indo ao encontro de um cada vez maior número de clientes que valorizam a racionalidade, a compra inteligente, mas sem abdicarem dos valores que têm ajudado a construir a reputação da marca: oferecer o essencial, redefinindo-o, a um preço sem concorrência, fiabilidade, mas também modernidade, tanto ao nível do design ou mesmo das tecnologias, como confirmam modelos como o Novo Sandero e o Duster”.

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Mas José Pedro Neves também sublinha “a importância da Rede de Concessionários da Dacia ser a mesma da Renault. Ou seja, a maior rede de distribuição do país, sinónimo de proximidade com o cliente e com equipas também exclusivamente dedicadas à marca. Por exemplo, hoje, do total de comerciais alocados à marca, mais de 50 por cento trabalham-na em exclusivo. A rede tem tido um papel chave no sucesso que a Dacia já alcançou e estou seguro que será uma das principais alavancas para alcançarmos as novas ambições da marca”.

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Para além da criação de uma direção geral, a Dacia em Portugal vai beneficiar de equipas a trabalhar exclusivamente para a marca, nomeadamente nas áreas de vendas e marketing, neste caso, com a nomeação de Vanda Silva como diretora de marketing.

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Com 51 anos e licenciada em Gestão de Marketing pelo Instituto Português de Administração de Marketing de Lisboa (IPAM), Vanda Silva integra os quadros da Renault Portugal desde 1989, depois de completar um ano de estágio na empresa. Iniciou funções pelo apoio pós-venda, ao nível da gestão logística e Marketing. Em 2001, ingressou na área comercial, como responsável de formação produto e métodos comerciais, passando, posteriormente, pelo marketing de produto, durante três anos. Entre 2011 e 2017 desempenhou funções como gerente operacional da Dacia, com a implementação da marca na rede de concessionários Renault. No período compreendido entre 2017 e 2019, assumiu o cargo de gestora de vendas da Renault e Dacia da região sul do país. Entre 2019 e 2021, foi a coordenadora e gestora de frotas, mas também a responsável pelas grandes contas internacionais.

Em 2021, Vanda Silva regressa à Dacia como diretora de marketing da marca.