A Carta Gastronómica “Receitas que Contam Histórias – Gastronomia e Vinhos das Aldeias Históricas de Portugal” é uma das finalistas da trigésima edição dos Gourmand Awards, os prémios mais conceituados de gastronomia no mundo.
Com 420 páginas, a Carta Gastronómica “Receitas que Contam Histórias – Gastronomia e Vinhos das Aldeias Históricas de Portugal” assume-se como um documento histórico de extraordinário valor: para além de registar as tradições mais antigas e os costumes culinários das 12 aldeias, captura o saber-fazer que torna a gastronomia da região uma experiência incomparável, em harmonização perfeita com os seus vinhos.
Este receituário, quase tão antigo quanto as nossas origens, foi editado em livro no ano passado, pela Leya, e acaba de ser nomeado para os “Óscares da gastronomia”, os Gourmand Awards, em três categorias: “gastronomia regional”, “gastronomia portuguesa” e “gastronomia turística”. Este é um reconhecimento que demonstra, mais uma vez, o carácter único deste projeto, que conseguiu reunir o extraordinário legado gastronómico das Aldeias Históricas de Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso.
A Carta Gastronómica “Receitas que Contam Histórias – Gastronomia e Vinhos das Aldeias Históricas de Portugal” foi baseada numa intensa pesquisa no campo da arqueologia alimentar. Durante três meses, muitos dos residentes das 12 Aldeias Históricas de Portugal, sobretudo os mais idosos, foram entrevistados no terreno pela investigadora e professora Olga Cavaleiro, tendo sido possível reunir conhecimentos detalhados, práticas culinárias, tradições que deram origem a receitas únicas e produtos endémicos profundamente enraizados no contexto local. Foram também resgatadas receitas que atualmente só existem na memória dos residentes, evitando assim que se percam no tempo. Mas mais do que apenas catalogar uma coleção de receitas, esta iniciativa proporcionou a oportunidade de compreender a cultura alimentar local e inseri-la num contexto gastronómico, através dos estabelecimentos de restauração, bebidas e similares aderentes ao projeto e alvo de um processo de capacitação sob a responsabilidade da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra e da Comissão Vitivinícola da Beira Interior, numa prática coletiva que enriquece o património imaterial das Aldeias Históricas de Portugal.
Esta distinção vem assim, mais uma vez, aportar o selo de qualidade e diferenciação dos projetos que são desenvolvidos pela Aldeias Históricas de Portugal – Associação de Desenvolvimento Turístico (AHP-ADT).
Este ano, os Gourmand Awards chegam à trigésima edição e os vencedores serão revelados em outubro.
Sobre a Aldeias Históricas de Portugal
Entre montes e vales da verdejante paisagem do interior de Portugal, repletas de lendas e castelos, sabores e tradições, encontram-se 12 singelas aldeias onde apetece perdermo-nos. Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso: as Aldeias Históricas de Portugal, um destino que são 12, surgem como paraísos escondidos que nos levam numa viagem ao tempo de reis e rainhas, de épicas e infinitas batalhas que escreveram a História como a conhecemos hoje. São, ainda, a garantia de momentos inesquecíveis de lazer, aventura e descoberta, temperados com os inigualáveis aromas e sabores da região, que compõem a sua típica gastronomia.
No território das Aldeias Históricas de Portugal há um sem fim de trilhos para caminhadas e percursos de bicicleta e BTT – como a Grande Rota 22, a maior rota de Walking & Cycling na Europa e em Portugal, com cerca de 600 km. A Grande Rota 22 tem o selo Leading Quality Trails – Best of Europe, entregue pela European Ramblers Association (Associação Europeia de Caminhada).
As Aldeias Históricas de Portugal são o primeiro destino em rede – à escala mundial – e o primeiro destino nacional a receber a certificação BIOSPHERE DESTINATION. E, em 2020, foram o primeiro destino a nível nacional a criar o “Manifesto do Turista Responsável”, lembrando aos seus visitantes a importância do respeito pela natureza.