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O Sousão vindimado na Herdade Grande, em 2017, impôs-se de tal forma pela sua qualidade e diferenciação que, no momento do engarrafamento, foram cheias 2.000 garrafas em formato distinto (Borgonha), para lançar um dia mais tarde. E elas aí estão, agora, na forma de uma edição especial, que confirma a extraordinária evolução deste vinho e, sobretudo, o potencial de uma casta que chegou à Vidigueira graças à visão do fundador da Herdade Grande, António Lança.

Concluídos seis anos depois da apresentação do primeiro Herdade Grande Sousão, um vinho da colheita de 2017 que teve um excelente acolhimento por parte do mercado e da crítica, a Herdade Grande surpreende com o lançamento de uma edição especial Late Release desse mesmo vinho. São 2.000 garrafas que se apresentam num estágio de evolução muito particular, confirmando, mais uma vez, toda a qualidade e potencial da variedade Sousão, implementada de forma pioneira no terroir Herdade Grande da Vidigueira.

Esta casta foi aposta de António Lança, o fundador da atual Herdade Grande, que a partir dos anos 80 começou a restruturar os 60 hectares que constituem o património de vinha hoje existente na propriedade. E entre as variedades que viria a implementar, chegaria também o Sousão, casta mais comum no Douro e nos Vinhos Verdes (Vinhão). Na vindima de 2017, na sequência do processo de vinificação, o Sousão destacou-se de forma muito evidente, sendo pela primeira vez engarrafado como monocasta. Daí a decisão de, nesse momento, se encherem à parte 2.000 garrafas Borgonha, para lançamento posterior, com o objetivo de evidenciar ainda mais todo o potencial e capacidade de evolução deste vinho.

“Creio ser um privilégio podermos agora desvendar o nosso icónico Sousão 2017, mas com preciosos seis anos de estágio em garrafa; esta evolução vem conferir ainda mais elegância e distinção a um tinto que já se destacava pela sua frescura e complexidade”, afirma Mariana Lança, diretora-geral da Herdade Grande. “Este vinho acaba por ser também um tributo ao meu pai, António Lança, que implementou o Sousão de forma pioneira no Baixo Alentejo, e que continua a inspirar-nos todos os dias com a sua visão”.

Diogo Lopes, enólogo da Herdade Grande, destaca a importância do Sousão nos vinhos da Herdade Grande. “É uma casta com um cunho muito vincado, que se impõe pela sua frescura, de tal modo que tem integrado os lotes dos principais tintos da casa, como são os Garrafeira e os Grande Reserva. Depois, a forma como se expressa a solo é ainda mais surpreendente: temos a cor, o balanço entre riqueza da fruta e a complexidade, graças ao estágio em barrica; e um final muito prolongado, sempre sedutor”.

Herdade Sousão 2017 Late Release

Notas de prova: Cor rubi profunda, aroma intenso com notas florais e algum químico. Vinho muito rico e complexo, graças ao tempo de evolução em garrafa; fruta muito presente acompanhada com subtil nota da barrica. Final longo e persistente.

PVP indicado: 35.00€

Sobre a Herdade Grande

A Herdade Grande é uma das mais emblemáticas propriedades alentejanas. Sediada no Alentejo, a 5 Km da Vidigueira, e berço centenário da família Lança, que ali se instalou em 1920, a Herdade Grande tem uma forte tradição no sector agrícola e na viticultura. A aposta na produção de vinho foi acentuada de forma estratégica, desde 1980, pelo atual proprietário, António Lança, carismático agrónomo que restruturou as vinhas existentes e desenhou o património de castas que hoje evolui no terroir Herdade Grande, ao longo de 60 hectares (capacidade de produção para 400.000 garrafas). A visão inovadora e experimentalista levou à conjugação das variedades emblemáticas da região com as grandes castas nacionais e internacionais que, pela adaptabilidade e originalidade, melhor contribuem para a expressão genuína dos vinhos alentejanos. Em 1997, a Herdade Grande começou a engarrafar os próprios vinhos, assumindo-se como um dos mais antigos e reputados projetos familiares da região. Propriedade centenária, a Herdade Grande celebra também a quarta geração da família Lança presente, graças ao contributo de Mariana Lança, filha de António Lança, também ela agrónoma, com mestrado em Viticultura e Enologia, e uma apaixonada pela herdade que o seu bisavô descobriu em 1920.