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Data: 10/10/18

Nos dias 15, 16 e 17 de novembro, a associação Aldeias Históricas de Portugal promove a “International Summit: Cultural Sustainable Destinations without Borders”. Uma cimeira inédita nos objetivos a que se propõe – definir o conceito de “Destino Turístico Alternativo” e sensibilizar para a necessidade de haver uma política comum direcionada para os destinos turísticos alternativos – que vai ter como palco a histórica Catedral de Idanha-a-Velha.

Quando está prestes a ser o primeiro território do planeta a receber a certificação Biosphere Destination – sim, as Aldeias Históricas de Portugal não são um, mas sim 12 destinos, correspondentes a outras tantas aldeias – a associação gestora da rede promove uma cimeira de particular importância para o setor do turismo e, em particular, para os muitos “destinos turísticos alternativos”, sejam nacionais ou internacionais.

Na realidade, num esforço por promover uma gestão orientada pela conservação do território e a cultura das suas gentes, a associação Aldeias Históricas de Portugal, enquanto gestora de uma área turística, tem sentido a ausência de uma política comum e de medidas claras de intervenção no território. A ideia de promover a “International Summit: Cultural Sustainable Destinations without Borders” nasce dessas dificuldades.

Nesse sentido, são sete as necessidades identificadas pela associação Aldeias Históricas de Portugal que, nos próximos dias 15, 16 e 17 de novembro, vão merecer uma profunda discussão e reflexão por parte de oradores nacionais e internacionais, mas também dos participantes, que podem intervir de forma presencial ou através de streaming:

• Reflexão e definição do conceito “Turismo/Destino Turístico Alternativo”;
• Mecanismos de atuação e de regulação focados na sustentabilidade, cooperação, qualificação do destino e seus agentes;
• Políticas de financiamento adaptadas aos territórios e seus agentes;
• Medidas específicas de gestão orientadas para um turismo responsável e sustentável;
• Formas de cooperação no setor da distribuição e comercialização;
• Referencial para o desenvolvimento de políticas públicas e estratégias empresariais para os destinos turísticos alternativos, à escala internacional;
• E um plano de trabalho para a criação/consolidação de áreas/destinos transfronteiriços.

Desde 2007 que a Associação de Desenvolvimento Turístico das Aldeias Históricas de Portugal, de direito privado e sem fins lucrativos, gere a rede das Aldeias Históricas de Portugal (AHP), assumindo, assim, uma função de charneira na consolidação de um território que vai ser o primeiro a receber a certificação Biosphere Destination. Uma missão que passa pela valorização dos recursos endógenos e pela interligação dos diferentes setores tradicionais, de forma a que seja cada vez mais gratificante visitar e viver nos territórios abrangidos pela rede.

Assim, é fácil perceber porque é que a cimeira “International Summit: Cultural Sustainable Destinations without Borders” só podia ter surgido por iniciativa de uma associação que se esforça por afirmar as Aldeias Históricas de Portugal como um território sustentável e pioneiro no seu contributo para o crescimento verde. O Instituto de Turismo Responsável, o Turismo de Portugal e o Município de Idanha-a-Nova também colaboram na organização da cimeira, que conta, ainda, com o apoio institucional da Secretaria de Estado de Turismo do Governo de Portugal e GSTC – Global Sustainable Tourism Council, entidade que, à escala global, reconhece e acredita os referenciais internacionais de turismo sustentável.

As 12 Aldeias Históricas de Portugal, com origens em tempos imemoriais, estão situadas no interior Centro de Portugal. A sua localização, em pontos estratégicos, concedeu-lhes uma importância decisiva no alvor da nacionalidade. Por aqui, lutaram os primeiros portugueses contra leoneses, castelhanos e mouros. Por aqui, pelejaram também, séculos mais tarde, portugueses e ingleses contra franceses. A monumentalidade patrimonial das 12 aldeias é o testemunho mais fiel da importância do seu passado – e que tanto importa preservar.

De 15 a 17 de novembro, os caminhos para um turismo sustentável discutem-se na Aldeia Histórica de Idanha-a-Velha, um dos mais importantes acervos arqueológicos do país, onde recentemente foi descoberta uma monumental porta de origem romana, que serviria de entrada para a antiga Egitânia.
A cimeira “International Summit: Cultural Sustainable Destinations without Borders” é financiada pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), através dos programas Centro 2020 (Programa Operacional Regional do Centro), via Portugal 2020, bem como do Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos (PROVERE).

Para mais informações sobre a cimeira ou para efeitos de inscrição, por favor consulte este link: www.responsibletourisminstitute.com/en/event/aldeias/

As Aldeias Históricas de Portugal
Perdidas entre montes e vales da verdejante paisagem do interior de Portugal, repletas de lendas e castelos, sabores e tradições, há 12 singelas aldeias onde apetece perdermo-nos, para nunca mais nos encontrarmos. Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso: as Aldeias Históricas de Portugal, um destino que são 12, são paraísos escondidos que nos levam numa viagem ao tempo de reis e rainhas, épicas e infinitas batalhas que escreveram a História como a conhecemos hoje. Viajar até às Aldeias Históricas de Portugal é, assim, descobrir a História de um país de temerários conquistadores, através das pedras das suas calçadas e das suas frondosas muralhas e castelos, orgulhosa e imponentemente erguidos.

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