- Crescimento de 20% alavancado num forte desempenho na exportação e na restauração da Grande Lisboa.
Torres Vedras, 13 de Novembro de 2018
Vinhos – e marca – cruciais no posicionamento do nome AdegaMãe no mercado, os novos Reserva integram uma gama Dory que, em 2018, vai representar, pela primeira vez, 40% das vendas totais da casa de Torres Vedras, apadrinhando aquele que é o seu melhor ano de sempre, com a faturação a evoluir de 2,5 para 3 milhões de euros.
Depois de um início em que as condições de viticultura potenciaram uma estratégia de implementação das marcas de volume, o tempo e a experiência adquirida no estudo do terroir e da adaptabilidade das castas, com consequente aposta naquelas que melhor diferenciação e qualidade garantem, permitiu à AdegaMãe cumprir o segundo passo estratégico, de aposta em referências de maior valor, de que são exemplo os Dory Reserva.
“São os passos normais num sector do vinho onde só o tempo nos permite potenciar as melhores uvas e, em consequência, potenciar os melhores vinhos. Esse é um dos grandes focos da AdegaMãe: a qualidade e o valor. O tempo permitiu-nos lançar mais referências de qualidade e, por outro lado, valorizar as marcas, procurando subir o preço médio de cada garrafa. Os Dory Reserva, por exemplo, foram reposicionados e passaram dos 10€ para os 12€. Só o tempo, a qualidade e valorização da marca pode permitir isto”, explica Bernardo Alves, diretor-geral da AdegaMãe.
O melhor exercício de sempre da AdegaMãe está fortemente alavancado no desempenho na exportação (Brasil, Estados Unidos, Rússia e Ásia), mas também no crescimento do mercado interno, nomeadamente na restauração da Grande Lisboa, onde o crescimento, em 2018, será na ordem das 80 mil garrafas.
“Vamos terminar 2018 com um crescimento global de 20%, que é muito relevante para nós, especialmente se tivermos em conta que vamos a caminho de 10 anos de presença no mercado e já não partimos de uma base propriamente baixa. Graças à qualidade e diferenciação que estamos a acrescentar, e ao reconhecimento cada vez maior das nossas marcas, acreditamos que continuaremos a crescer significativamente, tanto na exportação como no mercado interno. É verdade que o mercado internacional é a principal janela de oportunidade, mas, internamente, na Grande Lisboa estamos a confirmar aquilo em que sempre acreditámos: um reconhecimento cada vez maior dos vinhos da própria região. Com trabalho e persistência, Lisboa será cada vez mais reconhecida, também, como uma grande marca de vinhos”, termina Bernardo Alves.
Em resposta à dinâmica de mercado e antecipando uma colheita de 2018 em que pela primeira vez foram vindimados 1 milhão e 700 mil Kg de uvas, superando a capacidade produtiva máxima inicialmente instalada, a AdegaMãe terminou um ciclo de investimentos, de 1,5 milhões de euros, maioritariamente dedicados ao aumento da capacidade produtiva (novas cubas de fermentação; nova linha de enchimento; novas prensas; extensão de área de armazenamento; plantação de novas vinhas; e promoção do enoturismo). A vindima de 2018 significará a produção de 1 milhão e 300 mil garrafas.
Números AdegaMãe:
Inauguração: 2011 (primeira vindima em 2010)
Investimento inicial: 5 milhões de euros
Investimento recente: 1,5 milhões de euros
Colaboradores: 24
Produção: 1 milhão e 300 mil garrafas (2018)
Faturação: 3 milhões de euros (2018)
Exportação: 60% das vendas (principais mercados: Brasil, Estados Unidos, Ásia e Rússia)
Sobre a AdegaMãe
A AdegaMãe nasce do investimento do Grupo Riberalves numa nova área de negócio e surge como uma homenagem da família Alves à sua matriarca, Manuela Alves. O conceito de “Mãe” é também a inspiração para um espaço de nascimento, de criação, no qual se pretende potenciar as melhores uvas e fazer nascer os melhores vinhos. Localizada no Concelho de Torres e vocacionada para a produção de vinhos com características muito próprias, graças à proximidade do mar e influência do Clima Atlântico, a AdegaMãe é, igualmente, uma referência para o enoturismo da Região de Lisboa, destacando-se pela arquitetura exclusiva e por todas as atividades desenvolvidas em torno da vinha e do vinho. Sendo uma empresa do Grupo Riberalves, a marca Dory (inspirada nos Dóris, embarcações antigamente utilizadas pelos portugueses na pesca do bacalhau) representa a principal gama de vinhos comercializados. Depois da primeira vindima, realizada em 2010, a AdegaMãe tem vindo a colher reconhecimento no mercado nacional, e internacional, para onde canaliza 60% da sua produção. Nomeada Empresa do Ano no sector do vinho, em 2015, a AdegaMãe aponta, após a vindima de 2018, a uma produção de 1 milhão e 300 mil garrafas.