Skip to main content

A adega de Torres Vedras fecha as novidades de 2013 com o lançamento dos seus primeiros monocastas tintos: um Touriga Nacional atlântico e um Cabernet Sauvignon que defende o carácter genuíno da casta.

Torres Vedras, 2 de Dezembro de 2013

 

A AdegaMãe fecha o ano de 2013 com o lançamento dos seus primeiros monocastas tintos, Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon.

Para a equipa de enologia, composta por Anselmo Mendes e Diogo Lopes, o engarrafamento de um monocasta é uma homenagem ao valor das uvas. É uma escolha que pode variar em cada ano, mas que resulta sempre do melhor potencial identificado. Esta estratégia, que tão bons resultados trouxe com as colheitas Chardonnay, Viosinho, Alvarinho e Viognier, lançadas no Verão, vai continuar a ser seguida no futuro.

Depois dos brancos, o tempo trouxe finalmente a oportunidade de apresentar os primeiros monocastas tintos e, aqui, potencia-se a qualidade da Touriga Nacional e do Cabernet Sauvignon, colhidos em 2011. Estas são as duas últimas referências para o portfólio do produtor de Torres Vedras e significam que, só este ano, a AdegaMãe lançou um total de doze novos vinhos: um Reserva tinto e um Reserva branco, quatro monocastas brancos, duas novas colheitas Pinta Negra e Dory e, por fim, os monocastas Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon, dois vinhos com características muito próprias que prometem surpreender os consumidores. A ver:

Touriga Nacional AdegaMãe 2011: a revelação atlântica

O ano de 2011 produziu uma vindima excepcionalmente rica e lançou à equipa de enologia da AdegaMãe um entusiasmante desafio na selecção das uvas. A Touriga Nacional, no entanto, assumiu-se como uma primeira escolha. A casta ex-libris do nosso país é um caso de sucesso em várias regiões e, no Oeste, revelou-se surpreendente.

“A Touriga Nacional surpreendeu-nos muito porque mostrou um carácter diferente daquilo a que estamos habituados na casta. Esta é uma Touriga atlântica, com mais frescura e elegância, um vinho com as notas florais características da casta, mas muito equilibrado”, avança Diogo Lopes. “Este vinho estagiou 10 meses em barricas de carvalho francês, de primeiro e segundo ano. Esse estágio conferiu-lhe complexidade e a madeira ficou muito bem integrada. Ficámos muito entusiasmados com esta interpretação diferente da Touriga Nacional, com esta originalidade que nos é dada pelo nosso clima marcadamente atlântico”, conclui o enólogo da AdegaMãe.

O Touriga Nacional AdegaMãe 2011 é produzida com a casta Touriga Nacional, em solos argilo-calcários, e tem um preço referência recomendado de 7 euros.

Touriga Nacional AdegaMãe 2011 // Notas de prova

Cor muito profunda. Aroma muito delicado, com notas florais e de fruta silvestre. Madeira presente a dar mais complexidade ao conjunto. Na boca é um vinho muito elegante, com equilíbrio e taninos fáceis.

 

Cabernet Sauvignon AdegaMãe 2011: fiel à origem

O ano de 2011 foi também revelador do potencial da casta Cabernet Sauvignon. A mais internacional das castas tintas encontra a sua expressão no Terroir do Oeste. A frescura atlântica está presente, mas num vinho que faz jus à sua originalidade francesa.

“Creio que o Cabernet da AdegaMãe apela mais ao lado francês e não tanto às referências do novo Mundo. A pureza do nariz está lá e, na prova, facilmente se identifica. Em cima das suas notas de pimento verde, de grafite e do seu lado silvestre, adicionámos a frescura que nos é emprestada pelo clima atlântico da região”, explica Diogo Lopes. “Este é um vinho intenso, quase austero, mas o estágio em carvalho francês e americano ajuda a domar os taninos e a sua pujança”. 

O Cabernet Sauvignon AdegaMãe 2011 é produzido com a casta Cabernet Sauvignon, em solos argilo-calcários e tem um preço referência recomendado de 7 euros.

Cabernet Sauvignon AdegaMãe 2011 // Notas de prova

Aroma muito característico da casta, com notas de pimento, grafite e ligeiro silvestre. Na boca é um vinho composto, com taninos macios e acidez equilibrada. Ligeiro tostado no final de boca. Vinho persistente, perfil muito gastronómico.

Leave a Reply