· A casa centenária da Vidigueira acaba de anunciar novos topos-de-gama, os Herdade Grande Garrafeira, que homenageiam os 75 anos de vida de António Lança. Um pioneiro dos vinhos no baixo Alentejo, que está, igualmente, a celebrar 25 anos enquanto produtor. Edições exclusivas de 650 garrafas (Branco e Tinto) têm um preço de 80,00€ e já estão disponíveis no mercado.
António Lança, carismático agrónomo alentejano, fundou na Herdade Grande o património vitivinícola que hoje distingue este produtor da Vidigueira. Foi um dos pioneiros dos vinhos do Baixo Alentejo, primeiro enquanto produtor, depois começando a engarrafar esta marca tão emblemática – Herdade Grande, a designação da terra onde o seu avô fundou família, em 1920. Agora, no momento em que assinala 25 anos do seu primeiro rótulo, e ainda como celebração do seu 75º aniversário, a Herdade Grande anuncia novos topos-de-gama, os Herdade Grande Garrafeira, que se traduzem em dois vinhos de edição única, especiais, já disponíveis no mercado.
“São edições exclusivas, de apenas 650 garrafas (Branco e Tinto), vinhos inéditos que, até pelo seu processo, evocam os valores de tradição e experimentalismo sempre partilhados pelo meu pai, António Lança, responsável pela introdução de novas casta na Vidigueira. Esta é uma homenagem que muito nos orgulha e inspira”, explica Mariana Lança, diretora geral da Herdade Grande, quarta geração da família Lança.
Diogo Lopes, o enólogo da casa, enquadra os novos vinhos. “O Engenheiro António Lança, sempre no seu jeito apaixonado, desafiou-nos para criar algo único. Assim, graças à nossa experiência com as talhas, fundimos a identidade ancestral do pote barro, onde entraram as melhores uvas da nossa vinha velha, juntamente com a melhor barrica da colheita de 2019, um Viosinho de enorme destaque”, afirma, a propósito do Herdade Grande Branco Garrafeira 2019.
Para o Herdade Grande Tinto Garrafeira 2018, a inspiração foi semelhante. “É um lote apuradíssimo do melhor Alicante Bouschet e do melhor Sousão, juntando ao que é emblemático do Alentejo mais uma variedade que António Lança introduziu de forma pioneira na região, com os resultados conhecidos. Seguiu-se depois o devido estágio em garrafa, a evocar a tradição dos Garrafeira. São vinhos que honram a pessoa, a história e a sua visão”, termina Diogo Lopes.
Herdade Grande Branco Garrafeira 2019
Amarelo dourado. Aroma rico, de frutas como toranja e goiaba, associado a notas de especiarias, mineralidade e cera de abelha. Boca com pureza da fruta, textura e frescura num equilíbrio impressionante. Final longo e cremoso, mas vibrante e pleno de carácter.
Castas: Vinhas Velhas e Viosinho.
PVP recomendado: 80,00€
Herdade Grande Tinto Garrafeira 2018
Cor granada concentrada. Aromas de bagos silvestres, compotas caseiras, leve tosta. Na boca mostra-se redondo e polido, de tanino latente saboroso, denotando juventude. De perfil tradicional, termina longo e elegante. Grande potencial de envelhecimento.
Castas: Alicante Bouschet e Sousão
PVP recomendado: 80,00€
Sobre a Herdade Grande
A Herdade Grande é uma das mais emblemáticas propriedades alentejanas. Sediada no Alentejo, a 5 Km da Vidigueira, e berço centenário da família Lança, que ali se instalou em 1920, a Herdade Grande tem uma forte tradição no sector agrícola e na viticultura. A aposta na produção de vinho foi acentuada de forma estratégica, desde 1980, pelo atual proprietário, António Lança, carismático agrónomo que restruturou as vinhas existentes e desenhou o património de castas que hoje evolui no terroir Herdade Grande, ao longo de 60 hectares (capacidade de produção para 400.000 garrafas). A visão inovadora e experimentalista levou à conjugação das variedades emblemáticas da região com as grandes castas nacionais e internacionais que, pela adaptabilidade e originalidade, melhor contribuem para a expressão genuína dos vinhos alentejanos. Em 1997, a Herdade Grande começou a engarrafar os próprios vinhos, assumindo-se como um dos mais antigos e reputados projetos familiares da região. Em 2020, ao assinalar o centenário, a Herdade Grande celebra a quarta geração da família Lança na gestão da propriedade, graças ao contributo de Mariana Lança, filha de António Lança, também ela agrónoma, com mestrado em Viticultura e Enologia, e uma apaixonada pela herdade que o seu bisavô descobriu em 1920.