· Para além das novas colheitas anunciadas em pleno verão (Herdade Grande Branco e Herdade Grande Rosé), o produtor da Vidigueira confirma a continuidade de dois varietais aclamados no mercado e que tanto valorizam o portefólio da marca.
A Herdade Grande lançou no mercado duas novas colheitas de referências já consagradas no portfólio de vinhos da casa: o Herdade Branco 2022 e o Herdade Grande Rosé 2022. Estas propostas de verão, que renovam um dos rótulos mais antigos do baixo Alentejo, distinguem-se pela frescura conferida pelo terroir da Vidigueira. E são ainda acompanhadas da reedição, com a colheita de 2021, do Herdade Grande Tinta Miúda e do Herdade Grande Roupeiro.
A chegada destes dois varietais significa a confirmação da continuidade de dois vinhos que, nas edições de estreia (em 2020), conquistaram grande aclamação. O Herdade Grande Tinta Miúda, um tinto cativante nascido de uma casta menos comum no Alentejo, é um improvável e sedutor exercício de expressão da Vidigueira. Um vinho raro, acompanhado por outro de enorme distinção, o Herdade Grande Roupeiro Vinhas Velhas. Um branco pleno de frescura, complexidade e carácter, que confirma a recuperação e boa forma da mais antiga vinha plantada na propriedade familiar centenária, liderada por António Lança e Mariana Lança.
“Estes vinhos são varietais de excelência, que diferenciam a gama e somam grande valor a uma marca já cheia de reputação. Entre os clássicos Herdade Grande e estas colheitas especiais, tornamos cada vez mais robusto um portfólio de enorme qualidade e originalidade”, afirma o enólogo Diogo Lopes.
Seguem as notas de prova das novas colheitas Herdade Grande:
Herdade Grande Tinta Miúda 2021
Notas de prova: Cor intensa, de tonalidade granada. Aroma atraente e complexo, conjugando boas notas de frutas silvestres, fumados, funcho e especiarias. Na boca é saboroso, envolvente, com uma cativante frescura.
PVP recomendado: 23.00€
Herdade Grande Roupeiro 2021
Notas de prova: Citrino na cor. Aroma profundo, sóbrio, a evoluir no copo com sugestões de flores silvestres e muita mineralidade. Na boca salta o carácter mais frutado, com limão, lima e fruta branca. Termina vibrante, tenso e com classe.
PVP recomendado: 23.40€
Herdade Grande Branco 2022
Notas de prova: Límpido e brilhante, de bela tonalidade citrina, com ligeiros laivos amarelados. No nariz. Sobressaem aromas de frutos tropicais, complementados por notas cítricas e toque suave a tosta. Redondo no palato, rico na fruta tropical e com breves nuances a mel. Acidez balanceada, boa estrutura e untuosidade, com final salino e persistente.
PVP recomendado: 9.30€
Herdade Grande Rosé 2022
Notas de prova: Cor rosa-claro com tons salmão. No nariz apresenta aroma a framboesa e cereja e com um pouco de limão. Frescura equilibrada. Na boca é suave e com notas de morango, frutas frescas. Final aromático e prolongado.
PVP recomendado: 9.30€
Sobre a Herdade Grande
A Herdade Grande é uma das mais emblemáticas propriedades alentejanas. Sediada no Alentejo, a 5 Km da Vidigueira, e berço centenário da família Lança, que ali se instalou em 1920, a Herdade Grande tem uma forte tradição no sector agrícola e na viticultura. A aposta na produção de vinho foi acentuada de forma estratégica, desde 1980, pelo atual proprietário, António Lança, carismático agrónomo que restruturou as vinhas existentes e desenhou o património de castas que hoje evolui no terroir Herdade Grande, ao longo de 60 hectares (capacidade de produção para 400.000 garrafas). A visão inovadora e experimentalista levou à conjugação das variedades emblemáticas da região com as grandes castas nacionais e internacionais que, pela adaptabilidade e originalidade, melhor contribuem para a expressão genuína dos vinhos alentejanos. Em 1997, a Herdade Grande começou a engarrafar os próprios vinhos, assumindo-se como um dos mais antigos e reputados projetos familiares da região. Propriedade centenária, a Herdade Grande celebra também a quarta geração da família Lança na gestão da propriedade, graças ao contributo de Mariana Lança, filha de António Lança, também ela agrónoma, com mestrado em Viticultura e Enologia, e uma apaixonada pela herdade que o seu bisavô descobriu em 1920.