- Apesar de um problema elétrico os ter atrasado irremediavelmente logo nos primeiros quilómetros do Setor Seletivo desta manhã, comprometendo o resultado final, Nuno Matos e Filipe Serra deixaram hoje, tal como na véspera, excelentes indicações em relação ao potencial competitivo do estreante Opel Mokka Proto. Mesmo longe da discussão pelos primeiros lugares, em face da prolongada paragem que tiveram de realizar para solucionar uma avaria com a ventoinha de refrigeração do motor, a dupla de Portalegre ainda se deu ao “luxo” de ser a mais rápida em pista ao longo de boa parte da manhã, recuperando nada menos do que 4m ao líder nos últimos 70 km do 1º Setor Seletivo! Sem dúvida, um bom prenúncio para os desafios que se seguem no Campeonato de Portugal de TT, já a começar pela Baja Terras de Alcoutim, dentro de apenas três semanas…
Numa prova onde o resultado final esteve longe de ser condizente com o andamento demonstrado pelo estreante Opel Mokka Proto, Nuno Matos e Filipe Serra concluíram esta tarde o Rali TT Serras do Norte, segunda etapa do ano pontuável para o Campeonato de Portugal de TT, no 11º lugar da classificação geral, depois de um problema elétrico os ter atrasado irremediavelmente logo nos primeiros quilómetros do Setor Seletivo da manhã.
“Após o 2º lugar na Super Especial de Fafe, partimos hoje bastante motivados e com a certeza de que poderíamos discutir os primeiros lugares. Porém, tudo se complicou logo a partir do km 20, quando percebemos que a ventoinha que faz a refrigeração do motor não estava a funcionar, impedindo a temperatura de baixar… Perdemos cerca de 50 minutos até solucionar o problema e regressar à corrida”, recordou.
Longe de se deixar abater por este contratempo, Nuno Matos passou a ser o piloto mais rápido em pista, recuperando 4 minutos ao líder até ao final do Setor Seletivo, numa clara e inequívoca demonstração do enorme potencial competitivo do novíssimo Opel Mokka Proto.
Com uma tarefa bastante mais dificultada na segunda passagem pelos 122 km do percurso cronometrado, para o qual largou apenas do 18º lugar, Nuno Matos acabaria, ainda assim, por recuperar mais sete posições na geral, concluindo a prova em 11º.
“Com o pelotão outra vez compacto e condicionado pelo muito pó, foi impossível manter o ritmo da manhã, também porque preferimos seguir com mais cautelas após um pequeno susto num gancho, quando chegamos a tombar o carro… Enfim, mais do que o resultado final, naturalmente condicionado pelo problema desta manhã, fica a certeza de que temos uma excelente base de trabalho e um carro com um enorme potencial competitivo”, concluiu Nuno Matos, já a pensar na próxima etapa do calendário, a realizar no Algarve nos próximos dias 22 e 22 e 23 de junho.