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Depois do duplo pódio na Baja TT Sharish Gin, o Team Consilcar vai fechar a época na mais emblemática prova do TT nacional, a Baja Portalegre 500, a disputar entre quinta-feira e sábado, no Alto Alentejo. Edgar Condenso e António Serrão tentam lutar pelas primeiras posições da categoria T1 com a Ford Ranger, enquanto Duarte Silva e Nuno Silva regressam ao Can-Am para confirmar as boas indicações na categoria T3. Januário Barrocas (Honda) também volta a representar o Team Consilcar na prova das motos.  

A Baja Portalegre 500 é uma das mais famosas provas de Todo-o-Terreno da Europa e, naturalmente, ocupa um lugar especial no calendário das equipas portuguesas. É o caso do Team Consilcar, que já disputa a clássica alentejana há mais de 20 anos, por intermédio dos seus fundadores, Edgar Condenso e Nuno Silva.

Esta semana, a equipa ruma aos históricos trilhos do Alto Alentejo motivada pelo duplo pódio obtido na última Baja TT Sharish Gin. Edgar Condenso e o navegador António Serrão levaram a Ford Ranger ao 3.º lugar do agrupamento T1 e o piloto de Lisboa quer voltar a lutar pelos lugares cimeiros em Portalegre. “Portalegre é sempre especial. É uma prova da Taça do Mundo FIA, vêm pilotos e equipas muito fortes, sobretudo atualmente com os carros T1+, que são uma classe à parte. Nós estamos inseridos no lote de equipas que podem lutar pelos pódios T1 no Campeonato de Portugal. Foi isso que aconteceu em Reguengos e espero que volte a acontecer. Portalegre é sempre uma baja dura e imprevisível, onde tudo pode acontecer. Espero que a nossa Ford Ranger volte a estar em boas condições para superarmos o desafio”, afirmou o ex-campeão nacional e ibérico de T2.

António Serrão volta a navegar Edgar Condenso e também não fica imune ao carisma e à história de Portalegre. “Portalegre é Portalegre, é uma prova única e um local que me diz muito como aficionado deste desporto desde criança. É muito importante impor um bom ritmo mas sem correr riscos desnecessários, porque são mais de 400 quilómetros cronometrados, com muita lama, ribeiras, um terreno muitas vezes degradado pela passagem de centenas de concorrentes”, analisou o navegador, natural de Santarém.

Duarte Silva otimista para o regresso

Depois de David Carreira ter colocado o Can-Am T3 no pódio dos T3 nacionais em Reguengos, o jovem Duarte Silva volta aos comandos do SSV do Team Consilcar, navegado pelo pai, Nuno Silva. Será apenas a segunda participação do jovem piloto de 21 anos em Portalegre, depois de uma estreia difícil mas bem sucedida em 2022, com um SSV Yamaha, com o qual se sagrou vice-campeão do troféu. “Foi uma estreia inesquecível em Portalegre, pela dureza e pela tempestade que apanhámos”, recorda Duarte Silva, um dos mais jovens pilotos do Campeonato de Portugal de TT. “Só pudemos andar normalmente no Prólogo e nos primeiros 50 km. Depois foi sofrer num carro sem vidro, com a chuva a bater-nos na cara, muito frio, lama… Foi mesmo uma vitória chegar ao final. Com o Can-Am será uma experiência nova, o carro tem outra preparação e espero poder andar mais próximo do meu ritmo normal, até porque o nosso carro tem sido evoluído ao longo do ano. Em Aragón, por exemplo, o grande problema foi o desgaste dos travões, mas com temperaturas mais baixas e água no percurso esse problema já não deverá acontecer”, afirmou o piloto de Lisboa, que deu boas indicações nas duas bajas em Espanha, na Extremadura e em Aragón.

Nuno Silva, por outro lado, regressa a uma prova onde conseguiu alguns dos resultados mais satisfatórios da sua carreira. Em 2006, por exemplo, Nuno Silva e Edgar Condenso subiram ao pódio absoluto do CPTT em Portalegre, com uma Nissan ex-oficial. Em 2015, a dupla do Team Consilcar venceu a categoria T2 na clássica do ACP, que agora, vários anos depois, continua a despertar emoções fortes em Nuno Silva. “É um fim de semana especial, pela beleza e dureza da prova, mas também pelo público fantástico de Portalegre. Tudo começa na cerimónia de partida, onde sentimos logo o carinho de milhares de pessoas, no centro da cidade. Depois, o Prólogo é um troço fantástico de quatro quilómetros, onde parece que estamos dentro de um estádio de futebol em versão off-road! No sábado, os setores seletivos também têm sempre muito público e trilhos duríssimos, onde nunca sabemos bem o que vamos apanhar. Este ano tenho muita curiosidade em ver onde nos vamos situar em termos de andamento, apesar da categoria T3 estar recheada de pilotos rápidos e experientes. No fundo, queremos continuar a evolução que temos demonstrado ao longo do ano, quer em termos de performance pura, quer ao nível da fiabilidade do carro”, referiu Nuno Silva.

Emoções fortes a partir de quinta-feira

O Team Consilcar também está representado na prova das motos, com Januário Barrocas a pilotar a sua Honda CRF 450RX pela terceira vez na mais famosa baja portuguesa. “Espero sobretudo terminar, e se possível com menos quedas do que no ano passado. O objetivo é sempre fazer uma baja ‘limpa’, desfrutar do percurso e do público, que de facto tornam esta corrida muito especial. Vivem-se muitas emoções em cima da moto”, revelou Januário Barrocas, que recentemente também chegou ao final da Baja TT Sharish Gin.

A 37.ª edição da Baja Portalegre 500 terá um percurso de 423,2 quilómetros cronometrados para os automóveis (num total de 654,2 quilómetros). A competição começa na manhã de sexta-feira, com o popular Prólogo na Herdade das Coutadas, que antecede um setor seletivo de 59,6 quilómetros cronometrados. No sábado, disputam-se mais dois setores seletivos, com 180 quilómetros cada.

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