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A parceria de quatro amigos apaixonados pelo setor do vinho é um exercício de estudo em torno de uma das mais enigmáticas variedades brancas portuguesas: o Avesso. E potencia aquela que é a maior área desta casta existente em todo o país, em expressões que atravessam frescura, elegância, carácter e longevidade. Os novos vinhos Cazas Novas Colheita, Pure e Origem, chegaram e já estão no mercado!

Em Santa Marinha do Zêzere, Baião, no sudeste da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, já em pleno vale do Douro, nasce o projeto Cazas Novas, propondo uma viagem única pelo estudo e interpretação de uma das mais entusiasmantes castas brancas portuguesas – o Avesso.

Por entre o vasto património de castas brancas portuguesas, a variedade Avesso desperta grande curiosidade. O seu nome é ele próprio um enigma, sugerindo uma ideia de aversão ou hostilidade a algo. A casta não está entre as mais produtivas e, é um facto, a viticultura não é fácil, definindo-se por aí, também, a sua exclusividade.

O campo de expressão do Avesso é por excelência a sub-região de Baião. Aí, já na transição para o vale do Douro e nos solos pobres que marcam as vinhas de encosta, o Avesso apresenta-se como uma casta vigorosa, apreciadora do clima seco, dos invernos frios e dos verões muito quentes. Define-se pela maturação tardia e assim exibe toda a sua qualidade. E é precisamente aí que surge a quinta das Cazas Novas e a inspiração para a marca que se propõe estudar e dar vida ao Avesso.

As novas colheitas Avesso

A Quinta das Cazas Novas é uma emblemática propriedade, património da família Cunha Coutinho, há sete gerações. A ligação à terra e à agricultura foi sempre central e, nas últimas duas décadas, a viticultura assumiu importância, configurando-se na implementação da maior área de Avesso existente no país: um total de 24 hectares distribuídos entre várias vinhas localizadas num raio de dois quilómetros (em particular, em propriedades como a Quinta das Cazas Novas, a Quinta de Guimarães, a Quinta do Adro e a Quinta das Tias – enquadradas por área agrícola e florestal de cerca 100 hectares).

Perante tal património, quatro amigos apaixonados pelo setor do vinho lançaram-se na missão de interpretar o Avesso. A ideia nasceu, em 2011, entre Carlos Coutinho (sétima geração da família Cunha Coutinho, empreendedor agrícola), Diogo Lopes (enólogo), Vasco Magalhães (marketing e vendas) e André Miranda (produção). Mas o projeto ganhou relevância maior nos últimos anos, à medida que os estudos realizados começaram a trazer ao mercado, de forma consistente, novas colheitas e novas expressões 100% Avesso. Que agora se renovam, com a chegada ao mercado das edições nascidas na vindima de 2022, aqui apresentadas pelo enólogo Diogo Lopes:

– Cazas Novas Colheita 2022

“É o primeiro vinho do projeto e o que inicialmente nos levou a aprender muito, no processo de estudo da casta. Na origem deste lote estão parcelas mais próximas do Rio Douro, onde há mais calor e mais energia, e onde se concentra mais fruta. Potenciamos também o lado aromático da variedade. A casta é muito versátil e permite-nos, desde logo, conseguir um vinho bastante apelativo e atrativo. Uma proposta para o dia-a-dia, para os grandes dias de calor e de verão, em que queremos a identidade de um Vinho Verde, com excelente frescura e acidez, e com bastante originalidade.”

PVP: 7,00€

– Cazas Novas Pure 2022

“O Pure foi o nosso segundo vinho a nascer neste projeto. Cedo começámos a perceber as diferenças entre as diferentes altitudes e patamares e, com este vinho, queremos mostrar o carácter mais autêntico e mais puro do Avesso criado em altitude. Temos aqui um vinho que pode ser um grande estandarte daquilo que é a identidade da casta, pleno de frescura e com bastante mineralidade. Uma interpretação mais fidedigna da variedade, muito autêntica e que representa toda a essência do terroir que temos em Baião”.

PVP: 15,00€

– Cazas Novas Origem 2022

“O Origem é a interpretação mais especial do Avesso, com fermentação das melhores parcelas em barricas de carvalho francês, de modo a ganhar complexidade, estrutura e untuosidade, tornando este vinho um pouco mais sério e indo para lá daquele perfil do clássico vinho verde. Um Avesso com potencial de envelhecimento, para crescer em garrafa e continuar a evoluir. Esta é uma das castas mais versáteis da região, permite-nos fazer vinhos distintos, e reforça-nos a ideia de que esta é uma das melhores regiões de brancos do país.

PVP: 22,00€

Sobre o projeto Cazas Novas

O nome Cazas Novas é inspirado numa das centenárias quintas onde a família Cunha Coutinho acumula aquela que é, em plena sub-região de Baião, a maior área dedicada ao encepamento desta casta branca portuguesa. No total, um tesouro de 24 hectares, concentrados na área considerada como palco de excelência para a expressão desta variedade tão exclusiva. Em zona de transição entre os Vinhos Verdes e o Douro, e já com o rio como influência e pano de fundo, as vinhas de encosta, em solos de granito, enfrentam amplitudes térmicas elevadas. Um terroir de excelência para a casta Avesso, que origina vinhos únicos, sem paralelo em qualquer outra região, que se caracterizam pela frescura e mineralidade, mas igualmente pelo potencial de evolução.

O projeto Cazas Novas nasce do interesse e grande paixão pela casta Avesso, manifestado por Carlos Coutinho (sétima geração da família Cunha Coutinho), Diogo Lopes (enólogo), Vasco Magalhães (marketing e vendas) e André Miranda (produção). O estudo da variedade resultou no lançamento de vinhos que têm distribuição nacional exclusiva da Vinalda e que estão presentes ainda em mercados como Inglaterra, Holanda, Espanha, Canadá e Brasil.